Foto: Cristiano Madureira

O estilo dos mafiosos invade as páginas da revista Alfa do mês de outubro e Dalton Vigh foi o ator convidado para incorporar esse papel em um editorial de moda inspirado em ícones eternizados no cinema.

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Com combinações clássicas de costumes, coletes, trench coats e smokings, Vigh usa de todo seu talento e magnetismo para exibir o charme e a frieza dos gângsters italianos, reproduzindo Marlon Brando, em "O Poderoso Chefão", Robert De Niro, em "Os Intocáveis", Al Pacino, em "Scarface", Ray Liotta, em "Os Bons Companheiros", entre outros.

Respeitável empresário da construção civil, é elegante e discreto. Seu passado é um mistério. Somente Bárbara Carreira sabe que ele nasceu em Pernambuco com o nome de Juvenaldo e foi vendido para Hermógenes, com quem aprendeu a trapacear. Foi batizado de Adalberto Rangel e já adulto, deu um golpe em Maria Paula. 





Só veio a tornar-se Marconi após passar por uma cirurgia plástica e mudar de rosto, na tentativa de eliminar todos os vínculos com o passado. Seu jeito esquivo ainda guarda um pouco de sua antiga personalidade.

O ator Dalton Vigh soltou o verbo em entrevista à TV Cultura, para o programa "Vitrine", que foi ao ar neste sábado (21). Sem meias palavras, o galã falou o que pensa sobre a vida de celebridade, os fãs e até os paparazzi.

O astro, que está se mudando para São Paulo, contou que essa não é uma realidade da capital paulista. "Isso é coisa do Rio de Janeiro", disse ele ao apresentador Rodrigo Rodrigues. E emendou: "E é ridículo, né, cara?"

Críticas à parte, querendo ou não, quando decidiu ser ator, Dalton já devia saber como era, não é mesmo? Agora que entrou nessa, tem que aguentar os "ossos do ofício".

Parece que o rosto de Dalton Vigh é feito para representar personagens sérios ou mau-caráter na TV. Na telinha, o ator nunca atuou em um papel cômico como sempre faz no teatro. Nos palcos, ele já fez quinze papéis engraçados. O ator afirmou que tem vontade de fazer algo engraçado na TV, mas comentou as dificuldades que isso acarretaria. 

- Tenho prazer em fazer as pessoas se divertirem. Mas na TV é difícil, pois é menos o jeito da pessoa e mais o que o diretor pede. 

Em setembro, Dalton volta às telinhas em um dos episódios da série As Cariocas. Ele fará um detetive particular contratado por Antônio Fagundes para seguir a personagem de Sônia Braga. 

Já nas novelas, o público vai ter que esperar mais algum tempo. 

- Eu li na imprensa que estava reservado para fazer uma novela do Aguinaldo [Silva]. Um dia encontrei o Wolf Maya e ele comentou que eu iria fazer mesmo um papel. 

Mais um personagem cômico 

Nesta sexta-feira (6), Vigh estreia em São Paulo com o espetáculo Vamos? e, mais uma vez, na pele de um personagem cômico. 

- Fazer comédia no teatro é muito legal, pois você sente na hora a reação das pessoas. Desde quando li essa peça, há mais de dez anos, tive vontade de fazê-la pela criatividade do espetáculo. 

Vamos? retrata o amor de forma divertida e contemporânea e aborda temas como a sexualidade entre heterossexuais e homossexuais. 

O espetáculo ficará em cartaz até o final de novembro às sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, no teatro Imprensa, na Bela Vista, região central de São Paulo. Os ingressos variam de R$ 40 a R$ 50.

O ator Dalton Vigh disse na tarde de quinta-feira (29), durante a apresentação a jornalistas de sua mais nova peça no teatro, Vamos?, em São Paulo, que há chances de estar na próxima novela de Aguinaldo Silva, mas que não tem a mínima ideia do papel que poderá vir a fazer. E, caso pudesse optar, seria por um personagem cômido. "Fazer 'mocinho' não tem vantagem", disse.

Vigh soube pelo diretor Wolf Maya que havia sido reservado para a novela com título provisório de Marido de Aluguel, com estreia prevista somente para junho do ano que vem.

"Wolf disse que eu estaria reservado, mas isso depois que eu li na imprensa que iria participar da novela. Sei tanto quanto vocês", afirmou. Segundo ele, não houve ainda nenhum contato de Aguinaldo para comunicar sua escalação ou não.

Em maio, no entanto, Aguinaldo Silva postou em seu perfil no Twitter que Dalton estaria confirmado, assim como Letícia Spiller e Eduardo Moscovis.

   

  

  

Com cabelos grisalhos e com a barba grande. Esse foi o visual cinquentinha do Dalton.

 Dalton em gravação de filme

A próxima aparição de Dalton Vigh será no seriado "Na Forma da Lei".

Na tarde de ontem, ele gravou junto com Mauricio Mattar cenas em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. 

No seriado, Dalton é César Borges, patrocinador do partido de João Carlos Viegas (Luís Mello), um político bastante influente. Já Maurício Mattar interpreta o delegado Pontes. 

O seriado, que ainda não tem data de estreia definida, é escrito por Antônio Calmon, com direção de núcleo de Wolf Maya.

No final do ano passado após 5 anos afastado do Teatro, Dalton Vigh voltou aos palcos através do grupo Tapa – o mesmo que deu início à sua carreira artística – estrelando a peça Cloaca cujo texto original é de autoria da holandesa Maria Goos e que já ganhou versões na Argentina, Romênia, Suíça, Austria e Espanha.

Com tradução de Fernando Paz e direção de Eduardo Tolentino, a peça ficará em cartaz durante dois meses, sendo exibida, portanto, até o dia 13 de junho às sextas-feiras, sábados e domingos no Teatro Imprensa em São Paulo.

Dalton Vigh, André Garolli, Brian Penido Ross e Tony Giusti interpretam quatro rapazes, velhos e bons amigos que, em plena meia idade, reunidos no apartamento de um deles fazem um balanço de suas vidas, que oscilam entre esperanças e desilusões.

Cloaca não é recomendada para menores de 14 anos e tem duração de 120 minutos.

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O sucesso na trama Duas Caras com o personagam Ferraço, que trilhou como tirano no começo da trama e acabou como mocinho, rendeu ao ator Dalton Vigh novo trabalho como protagonista nos trabalhos do autor Aguinaldo Silva.

De acordo com a coluna Telinha, do jornal Extra, o galã terá o papel principal em Marido de Aluguel, título provisório da novela, prevista para estrear em 2011.

A amizade está em jogo na comédia "Cloaca", espetáculo teatral com Dalton Vigh, Grupo Tapa e direção de Eduardo Tolentino de Araújo. Após seis meses de sucesso absoluto de público em São Paulo, a peça chega aoTeatro Amazonas, dias 19 e 20 de março, às 21h. As apresentações são uma realização da Demasi Publicidade.

"Cloaca", um texto inédito no Brasil, foi escrito em 2002 pela holandesa Maria Goos e logo ganhou montagens em diversos países, pois sua linguagem e temas contemporâneos despertam na platéia uma identificação que ultrapassa fronteiras geográficas. Em cena, quatro ex-amigos de faculdade que usavam a palavra Cloaca como saudação reencontram-se após vários anos, agora, todos já na casa dos 40, e tentam reviver um pouco do passado. Nesse encontro, eles irão discutir temas como masculinidade, amizade, frustrações e problemas pessoais, tudo numa linha cômica.

O ponto de encontro é o apartamento de Pieter (Tony Giusti), um funcionário público gay que está em apuros por se apropriar indevidamente de obras de arte da prefeitura. Jan (André Garolli), um político medíocre prestes a ser nomeado ministro, é o primeiro a chegar, pedindo abrigo após se separar da esposa. Tom (Dalton Vigh), um advogado que acabou de sair de uma clínica para dependentes químicos, é chamado para ajudar na "causa" das obras de arte. E Maarten (Brian Penido Ross), um frustrado diretor de teatro, junta-se ao grupo na véspera de estrear sua nova peça.

 Esse reencontro vai provocar uma série de situações que irá testar os limites entre a amizade e o egoísmo. Dalton Vigh, que está de volta ao teatro após cinco anos, destaca-se entre os intérpretes por sua presença no palco.

 Seu personagem é o mais cômico do quarteto, mesmo tendo, aparentemente, o maior dos problemas: é viciado em cocaína. Apesar da dramaticidade da história de cada personagem o público se diverte durante as quase duas horas de apresentação.